Hipotireoidismo na população adulta no Brasil

O hipotireoidismo (falta de função da tireoide) na população adulta no Brasil. Os dados populacionais mais recentes vêm indicando um progressivo aumento da falta de função da glândula tireoide na população brasileira, atingindo com maior frequência as mulheres. De fato, nota-se que a proporção de mulheres afetadas é cerca 4 para 1 homem.Vários fatores concorrem para este predominância no sexo feminino. Em primeiro, se colocam os genes que induzem à moléstia. A genética da doença crônica autoimune (doença de Hashimoto) é devido a um conjunto de genes dos quais, pelo menos 3, são bem conhecidos. Um desses genes está ligado ao cromossoma X, característico do sexo feminino. Outro gene está ligado a uma proteína fabricada pela tireoide, chamada de tireoglobulina. De uma forma simplificada, pode se dizer que modificações genéticas herdadas dos nossos pais e avós podem permanecer sem ação efetiva durante muitos anos. Fator normais da vida quotidiana podem induzir uma participação ativa do genes, induzindo “ataque” à própria glândula tireoide por meio de anticorpos, os quais, agressivamente atacam as estruturas tireoidianas progressivamente até a indução do hipotireoidismo. Os fatores desencadeados podem ser fisiológicos, como por exemplo, a gravidez. Outro fator bem conhecido é o excesso do consumo de iodo, seja através do sal fortemente iodado, seja através do consumo de produtos do mar com alta concentração de iodo. A tireoidite crônica de Hashimoto é uma moléstia de evolução lenta que causa um progressivo desgaste da pele dos cabelos, das unhas e da formação do colágeno. Não havendo tratamento, a (o) paciente, progressivamente, apresenta sinais de envelhecimento prematuro. Portanto, se houver parentes próximos com doenças de tireoide, uma consulta ao endocrinologista deve ser programada.  Para saber mais, veja os folhetos explicativos que estão à sua disposição
Source: Indatir